SEGUNDO TOMAZ TADEU DA SILVA
O campo dos estudos culturais do currículo ampliou-se para ganhar força e uma enorme influência na teorização social contemporânea. Eles se subdividem de acordo com uma série variada de perspectivas teóricas, (algumas marxistas outras pós-estruturalistas) e de influências disciplinares.
A cultura é um campo de produção de significados onde se define não apenas a forma que o mundo deve ter, mas também as formas como as pessoas e os grupos devem ser. Com as teorias críticas aprendemos que o currículo é um jogo de poder. O currículo reproduz culturalmente as estruturas sociais. Ele transmite a ideologia dominante. Não deixa espaço para a mediação e a ação humana.
Para as teorias pós-criticas, o poder não tem mais um único centro, ele está espalhado por toda a rede social, por exemplo, inclui processos de dominação centrados na raça, etnia, no gênero e na sexualidade. Em resumo, depois das teorias críticas e pós-criticas, não podemos mais olhar para o currículo com a mesma inocência de antes. Ele tem significados que vão além daqueles aos quais as teorias nos confirmam.
O currículo é um percurso, é um território é um documento de identidade como nos afirma (TOMAS TADEU DA SILVA, 2011. p.149); Tanto a escola como a cultura em geral estão envolvidas em processos de transformação dos sujeitos. Revoluções nos sistemas de informação e comunicação, como a internet, por exemplo, tornam cada vez mais difíceis a separação entre o conhecimento da cultura de massa e aquele que se produz na escola.
Referências:
SILVA, Tomaz Tadeu . Documentos de Identidade uma introdução às teorias do Currículo
Belo Horizonte: Autêntica, 2011, p.51-56