A
dinâmica geral até, há pouco tempo atrás de formação e de escolha dos conceitos
fundamentais, acontecia quando, o Estado nacional definia os conteúdos
curriculares básicos do ensino público, que depois seriam trabalhados pelos
professores nas salas de aula. Desta maneira, ambos, governo e escola, se
convertem em agentes curriculares. Mais complicado ainda é o papel das
famílias, a quem se dá pouca ou nenhuma oportunidade de escolha de conteúdos,
exceto as aulas de religião. E os alunos que, submissos, alheios acolhem os
conteúdos, tentam desenvolver suas habilidades sem, contudo compreender e
questionar a escolha deste ou daquele componente curricular.
Todos gostam de sentir que existe algum
significado interno e profundo nas suas escolhas. Ao mesmo tempo cresce um
questionamento maior sobre os sentidos de nossas escolhas. Com as políticas de implantação
da Educação integral, expandiu-se a nível estadual e municipal, o debate por novos
referenciais teóricos e metodológicos, resgatando-se elementos históricos e
conceituais. Com isto a (re) significação de vários sujeitos (alguns estão na
memória) e de outros cujas vozes ecoam dentro das escolas.