Situar a Educação Integral dentro das políticas
curriculares para a Educação Básica no Brasil, não é uma tarefa simples, requer
uma visão geral dos movimentos que estão acontecendo com as diretrizes da
educação. Já se avançou na meta de ampliar o acesso a educação, o desafio é
garantir a permanência do sujeito e a qualidade do processo de aprendizagem.
Uma aprendizagem de qualidade que permita ao aluno autonomia na busca do
conhecimento, habilidade para entender e resolver os problemas que estão postos
ao seu redor. Conferindo significado e sentido naquilo que estão aprendendo. Um
viver digno assegurado pelo respeito aos seus direitos e deveres. Seria a
educação de sentido literalmente Integral, com a possibilidade de um passo a
mais no caminho da plenitude e realização humana.
As políticas públicas devem propor uma ampliação de
olhares e de medidas inovadoras que contemplem a diversidade cultural em um
currículo que dialogue com os saberes e praticas local. Neste sentido, as novas
diretrizes ao visarem melhoria de qualidade de ensino devem propor vencer o
analfabetismo, entender a escola como uma rede sistêmica de aprendizagem onde a
gestão deve ser democrática e em regime de colaboração. Além de uma
resignificação de tempos e espaços a escola precisa pensar em uma proposta de
currículo afinada com as concepções de uma educação inclusiva.
Sabemos que a educação sozinha não pode assumir a
solução dos problemas sociais. Problemas que são do campo da distribuição de
renda, de emprego, habitação, saúde. Assim políticas públicas integradoras de
diferentes instâncias da sociedade, organizadas em programas sociais que
formarão redes e conexões de tempo integral, poderão criar bases para uma
sociedade mais emancipada, justa e solidária
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